Bom, aproveitando o post do GAROTAS PRECIOSAS dessa semana, vou falar sobre essa pedra/desejo que poucos conhecem ,mas ja ouviram falar.Não estranhe se nunca tiver ouvido falar no nome da pedra de um azul que oscila entre o turquesa e o piscina, tão intenso e elétrico que é chamado de neon .Uma especialista como a diretora artística da divisão de joalheria da Dior, Victoire de Castellane, começou a usar desde 2006/2007 a gema extraída de apenas cinco minas no mundo, sendo três delas no Brasil, a mais importante no estado que lhe dá nome. "Ela se encantou com o exotismo da pedra", diz Rosangela Lyra, diretora-geral da Dior no Brasil. Cultora de um estilo altamente rebuscado, Victoire foi uma das primeiras a produzir jóias que misturam a turmalina azul com outras pedras preciosas coloridas (Declaração Revista Veja)."As principais maisons usam a Paraíba (a brasileira e a de Moçambique) em peças de alta joalheria há algum tempo.Vejo isso quando vou conferir as coleções" Doroteia Hortmann - Editora do Portal JoiaBr.Porém os fashionistas e chiquérrimas do nosso Brasil já incluíram na lista de desejo MUST HAVE TOTAL!Mesmo para essa nata de pessoas, vou explicar quem é a tão desejada TURMALINA PARAÍBA!
Como não prestar atenção no burburinho: UMA PEDRA BRASILEIRA MAIS CARA QUE DIAMANTE!
Ela é elétrica, é vibrante e brilha no escuro. Nada se compara à cor da turmalina Paraíba.
Problema: aqui, as minas já secaram!
Uma das descobertas mais impressionantes do mundo das gemas ocorreu recentemente no estado da Paraíba, aqui no Brasil. Sob a supervisão do Sr. Heitor Barbosa, a exploração persistente ao longo de sete anos da Mina da Batalha, localizada na proximidade da pequena cidade de São José da Batalha, finalmente resultou em 1988 no achado dos primeiros cristais de uma turmalina de coloração excepcional, cunhada como “Turmalina Paraíba”.
Enquanto a mina da Batalha entrava em declínio, as turmalinas foram achadas em três outros locais: duas minas no Rio Grande do Norte, uma em Moçambique e outra na Nigéria. Criou-se, então, o tipo de discussão que faz ferver o sangue dos especialistas: poderiam ser chamadas de turmalina Paraíba? Alguns gemólogos acham que não – as pedras da Batalha têm um azul incomparavelmente intenso. Sob o ponto de vista dos elementos que as compõem, no entanto, brasileiras e africanas são iguais. "Todas elas têm a mesma composição química, cujos principais elementos são o manganês e o cobre – este, o responsável pelo tom azul", explica a gemóloga Jane Gama, do Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos. "
As turmalinas são gemas que podem ser encontradas em quase todas as cores do arco-íris (do branco ao negro, inclusive existindo gemas incolores), mas os cristais de turmalina paraíba possuem tonalidades inigualáveis de azul e verde entre as turmalinas, assemelhando-se a cores vistas apenas nas asas de algumas borboletas, em conchas marinhas e nas penas de pavão (algumas apatitas podem ter coloração parecida). É freqüente que se usem termos como “azul pavão”, “azul turquesa” ou “azul e verde neon” para descrever essas cores tão chamativas. A turmalina paraíba também pode ser encontrada em lindas cores púrpuras e vermelhas, além de em azul profundo (como o de safiras de boa qualidade) e verde mais escuro (como o de esmeraldas de boa qualidade).
EXTRAÇÃO MINERAL
Sempre houve enorme dificuldade na exploração da turmalina paraíba. Para encontrá-la, inicialmente foram escavados vários túneis de até sessenta metros de profundidade no Morro Alto (o sítio de escavação) e múltiplas galerias que os interligavam. Uma vez encontrados os primeiros cristais, as escavações se intensificaram, mas a produção sempre foi muito limitada, pois a dificuldade residia na raridade do material, que era encontrado em bolsões ou veios muito finos (às vezes de não mais que um centímetro de espessura). Durante o período de maior produção (até aproximadamente 1993), a maioria dos cristais azuis descobertos pesavam até 1,5 gramas e os verdes não mais que 4 gramas, sendo que quase todas as peças eram encontradas fragmentadas. Raros cristais de qualidade excepcional, variando entre 5 e 25 gramas, alguns inclusive não fragmentados, foram também recuperados.
Desde 1993 a mina original está esgotada e a produção caiu dramaticamente
Uma turmalina paraíba pode ser até dez mil vezes mais rara que um diamante, e é encontrada apenas em três locais no mundo, sempre mantendo a denominação original.
A gema impressiona imediatamente por sua beleza e pela surpresa que sua cor provoca. Porém, um observador mais atento e orientado fica ainda mais seduzido por ela, por saber o quanto é rara e valiosa.Ter uma turmalina Paraíba, seja ela brasileira, seja ela africana, continua a ser um privilégio. A quem não tem, resta encantar-se com as imagens reproduzidas. Ou ficar azul de inveja.
2 comentários:
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